quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E o melhor de tudo, é ter com quem dividir...

Pois é, se vive dos 16 aos 21 anos como se nada pudesse te atingir nunca. O som está alto, as pernas agitadas, o coração acelerado e dormir é desnecessário. A vida acontece, sem a mínima carência em se pensar nela. Até que um dia você se fode, digo, se apaixona. Ou melhor, se fode mesmo! Porque meu filho, tudo o que você vai querer é dormir abraçadinho, trocar olhares, ficar de mãos dadas, agradar, ser agradado, estar presente. Você fica tolo, não acredita no que existe, crê no que inexiste, imagina, sonha, suspira, geme. É maravilhoso. Como dizia um bom amigo, o amor te dá o poder de destruir alguém. É verdade, mas eu trocaria o destruir por magoar. Quando se ama, é inevitável, se magoa. As vezes quanto mais você quer agradar, mais passível está de ferir alguém. Porque a sua vontade, nem sempre é a vontade do outro. São duas pessoas diferentes, com o enorme potencial de viver duas vidas bem diferentes de modo maravilhoso. Se as diferenças forem poucas, suspeite, talvez você esteja se relacionando mais com você mesmo do que com o outro, pessoas são diferentes. Tá, mas se pessoas são diferentes, e muitas diferenças magoam, porque amar? Ah, meu filho, porque vale a pena! Cada sorriso gerado, palavra trocada, jantar compartilhado, cada pôr-do-sol acompanhado. As noites de carícias, de sono pregado, de sentimento velado. As conversas! Sim, porque para se relacionar as conversas precisam ser trocas, energia que vai e que vêm. Amar não te dá o direito de transformar o outro em pinico. Mas te dá o dever de fazê-lo sentir-se envolvido, desejado, respirado. Amar é bom demais, quando vem dos dois, é melhor ainda. Amar é dividir uma cama uma tarde inteira, sem nada para fazer, ou esquecendo o que se tem para fazer, uma tarde ou dois dias quem sabe? E, o melhor de tudo, é ter com quem “dividir-se”.

Poeminha cigano

Oh tu! Que podes ouvir estrelas
[Oh tu!] Que tens o movimento circular da noite em tua saia
Respondeis!
Estará todo amor fadado ao desencanto?


Oh Tu! Caminhante do concreto, te respondo
É por isso que mantenho minha mente leve
Meu coração alegre e o corpo em movimento
Pois não é o amor que está fadado ao desencanto
E sim, os Amantes!
Movimento energético circular, uniforme, constante, de mesmo volume, massa, consistência e vigor. Cíclico. Apresento-lhes uma bonita definição do mais perigoso acontecimento da sua vida, eis a ROTINA! Sim, eu tenho, você tem, seus pais e ancestrais também. Você precisa tomar banho todos os dias, escovar os dentes no mínimo umas três vezes, estudar, trabalhar, cumprir normas e por aí vai. Aí você olha e podes dizer: essa é minha vida. Acordo sempre do lado direito da cama, me alimento, trabalho, e por aí vai; ontem, hoje e provavelmente amanhã também. Algo errado? Não, a vida precisa mesmo de um molde. Mas, precisa estar tudo mesmo, sempre, tabelado? Você acorda e se pergunta, o que farei hoje? Aí já te surge aquela lista mental com o passo a passo do dia, milimetricamente moldado para você, só para você. O meu questionamento é: será que existe uma transposição da rotina física para a rotina espiritual? Mental? Emocional? Será que amores caem na rotina? Afinal de contas novidades se tornam coisas comuns o tempo todo, basta passar algumas horinhas, no máximo dias. Você já tentou deixar com que o dia só aconteça, sem planejar? Já analisou o quanto pode ser gostoso sair sem rumo? Sim, porque se você colocar um rumo, vai acabar visitando os mesmos lugares e pessoas que sempre visita. Não adianta vivente, tu és um ser condicionado, tabelado, assim o somos. Está aí mais uma coisa a ser rompida na caminha para evoluir espiritualmente. É necessário romper. Sentir. Vivenciar. Acorde tarde. Não planeje, quando se condiciona, se coloca tudo na própria energia, se você deixar uma brecha, o universo colocará nela a sua energia, aí novidades. Você tem o que não planejou, porque não sabia que ia ser bom para você. Tenha metas, objetivos, mas os deixe livres, soltos pelo ar. Ame o ar. Ame quem compartilha sua caminhada com você, ame com devoção, com entusiasmo, com liberdade, ame com paixão. Sem medo do fim, do começo, ou do meio.. Ame! Aí, deixe com que esse amor puro fogo, queime essas rotinas. Porque até as brigas e desentendimentos são rotineiros. Pense bem, e não minta, você vem ou não vem se desgastando pelos mesmos motivos a tempo? Bom, vou finalizando o texto porque vou a academia, como fiz ontem e anteontem. Aí vou esperar algo novo e encantador acontecer, como fiz anteontem, ontem, hoje. Então depois tenho que dormir. Quer saber? Movimento energético circular, uniforme, constante, de mesmo volume, massa, consistência e vigor uma merda! Vou sair, fazer umas compras, mesmo sem dinheiro, comprar umas guloseimas, me agradar um pouco, depois sair para um jantarzinho a dois, deixar com que um dia igual termine diferente. Aí, não depende mais só de mim.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Tens foco?

Para mim sempre foi fácil tomar decisões. Vou experimentar isso, aquilo ou aquele outro. Esse relacionamento não me serve mais. Essa vivência não me é mais útil. Está na hora de me mudar. Não quero trabalhar tanto. E o engraçado é que eu tenho a plena convicção que nunca errei. Já cometi vários erros sim, e tenho uma listinha de abordagens ruins que eu já fiz. Tenho defeitos. Mas, as decisões, sempre foram as corretas. Nem sempre foram fáceis. Porque sempre que tomamos uma decisão, fazemos uma mudança, algo nós perdemos. Sempre há uma perda. É impossível, e desnecessário, que carreguemos tudo em nossas costas. É preciso desapegar, deixar ir, permitir com que algumas coisas deixem de caminhar conosco. Desapegar-se. Simplesmente deixar com que a vida siga seu próprio fluxo. Respeitar os sinas, os avisos. E deixar fluir não significa que as decisões serão fáceis, “corretas” ou simples. Por vezes, é necessário um corte, perceber-se mudando, morrer. Aí, muitas vezes deixamos de fazer com que as coisas fluam, porque fomos educados para “o sim” e fomos moldados para anular do nosso vocabulário “o não”. Aí, atrapalhamos tudo! Porque deixamos de seguir o nosso próprio fluxo para trabalhar no que o papai acha melhor, conduzir a vida como a sociedade pensa ser o correto, seguir valores religiosos ultrapassados e teimar em sanar dívidas inexistentes. Esta aí duas grandes confusões entre as pessoas. Muitos não sabem a diferença entre a gratidão e a dívida. Entre o perdão e a reconciliação. Quatro coisas bem distintas. Acreditem, sei que é difícil de acreditar, mas as pessoas sobrevivem a um não. Ele as obriga a movimentar-se. Porque se elas queriam um “sim”, provavelmente era o caminho mais curto e o menos trabalhoso. A vida não é tão complicada assim, basta estar presente. É necessário estar presente no que dói e no que felicita. A ausência é a morada das más energias. Não há espaço no éter para metades, partes, pedaços. Você precisa estar inteiramente nos seus propósitos. Aí a vida acontece, os caminhos se abrem, tudo se resolve. A filosofia é linda, mas sabes muito bem que a vida a colocará à prova. Tu estás totalmente presente no que queres?

terça-feira, 23 de março de 2010

Formatura cheganuuuu!


E aí, povo que me conhece, fiz uma pré-seleção de umas músicas para a minha formatura, aí abri votação para vocês me ajudarem na escolha. Então diz aí qual a música que mais combina comigo, ou a que você me conheceu dançando, ou tentando dançar, ou caindo escutando porque dançar era humanamente impossível! \o/


Poker Face (remix) – Lady Gaga
Candy Shop – Madonna
Frozen (remix) – Madonna
Mountain Hare Krishna – Krishna Das
Like a Prayer (S&S Tour) – Madonna
Sweet Dreams – Beyoncé
Like a Virgin – Madonna
Womanizer (remix) – Lily Allen
Boom Boom Pow – Black Eyed Peas
Single Ladies – Beyoncé
Fuck You (remix) – Lily Allen
Vogue (S & S Tour remix) - Madonna
Just Dance – Lady Gaga
Crazy in Love – Beyoncé
Exagerado – Cazuza

~> Outra, deixadika!

as coisas podem ser grandes, pequenas, imensas, depende de vc..


As pequenas coisas…

Vocês já perceberam o quanto nós nos focamos no que nos é grandioso? Desde as conquistas aos problemas. Tudo é grande! Formaturas, casamentos, compra de um carro novo, apresentação da monografia, todos eventos com um marco e uma grandiosidade. Algo que fica registrado em um calendário, como uma data especial. Aí, algumas vezes nos focamos nas coisas que são pequenas, simples, mas que no seu contexto também conseguem ser grandiosas. Depende de cada um. Para mim que tenho os dois braços e os movimento com facilidade, pegar qualquer objeto é um ato simples. Quando em uma manhã dessas, senti um braço que não se move, esboçar um movimento sobre as minhas mãos, tive uma iluminação, sobre as coisas simples da vida. Era eu dando apoio para alguém que estava se redescobrindo com movimentos. Minhas mãos levando outras mãos. Isso foi grande aos meus olhos, pequeno na simplicidade. E assim também o é nos relacionamentos, a gente se preocupa com as coisas grandes “será que ele sabe o quanto eu o amo?”; “será que ele está sentindo que estou pensando nele?”; fidelidade; companheirismo; as finanças; as idas e vindas para existir presença, abraço, colo. Aí você se descuida, nas coisas pequenas, no ciúmes bobo, na insegurança tola, no passado. Passado! Está aí algo que tem um poder interessante, porque os passados que contém duas pessoas podem estar bem resolvidos por uma só! Tanto do seu lado, quanto do meu lado. E o que nos resta então? É focar, se o que queremos é dar atenção as coisas grandiosas, as que são grandiosas na simplicidade ou as que são coisas pequenas. Sou explícito, vocês sabem, vivo das grandiosidades! Amo com grandeza, quase exagerado. Adoro grandes shows, eventos imensos, multidões com um mesmo propósito, Parque da Redenção, eventos ativistas... Vivo das coisas grandiosas na simplicidade como o meu trabalho, um telefonema de bom dia, dois dias inteiros em um quarto, um sorriso, gratidão, um incenso aceso, uma oração. Agora, de coisas pequenas, não sei viver mais a muito tempo. Pelas portas e janelas do meu ser, coisas pequenas não entram. E você? Estás suficientemente focado no que te pareces grande? Ou ainda brigando com a pequenez.

dos extremos, ao meio




Pois bem, vejamos como as coisas são estranhas. Um dia você olha para o lado e percebe que algumas coisas que eram importantes para você, não o são mais. Sempre fui muito questionado sobre dinheiro. Se é uma energia boa, ruim, mais ou menos. Aí diante disso, percebi o quanto para mim esse assunto é delicado. Não sou rico (ainda bem!), mas fui criado em uma vida muito boa. Fiz toda a minha formação em escola particular, fiz cursinhos de computação, inglês, teatro, pratiquei Taekondo, natação e outras coisas. Uniforme escolar bem passado, empregada doméstica, carro do ano, casa própria, apartamento na praia, TV a cabo, tênis de marca, aliás até as meias eram de marca. Os brinquedos mais modernos! Aqueles que na minha infância eram sucesso, do lego ao playmobil. Videogame nunca quis. Um dos primeiros da minha turma a ter computador, a beijar na boca, a ter informação sobre tudo. Eu dava aula junto com os meus professores no que gostava. Na hora do recreio, me dirigia até a recepção e lá estava meu pai com o dinheiro em mãos para eu comprar o meu lanche. Fiz muitas viagens. Tive férias gigantescas, regadas a boa culinária, bom ambiente, diversão sem fim. Colecionei muitas coisas. Sempre me doei muito as minhas manias. Conforto, segurança, uma família harmoniosa, os avós vivendo a me mimar. Pois é, uma bolha! Porque, o mundo não é assim. E quando eu descobri que ele não o era, surtei. Mudei meus valores em 359º. Deixei de ser o mimado, nojento, arrogante, senhor da razão para virar o hippie, o desapegado, o espiritualizado, o desconectado do mundo real. Vivi de energias. Errei, menti, pequei, trai... Amei, vivi, chorei, modifiquei. Fiz viagens a vidas passadas, outras galáxias, para dentro de mim mesmo. Descobri que posso ser o que quiser, aí fiz minhas escolhas. Tracei minhas guerras. Sai da bolha! Interagi com drogados, maloqueiros, prostitutas, deficientes, gays, punheteiros, bandidos. Cada um no seu contexto! Da sua forma. E percebi que o mundo é grande. Que podemos tocar de uma forma boa qualquer ser, independente de como ele está trilhando o seu caminho. Vivi de amor, dos anjos, dos mestres, da família, de 554 casos, de dois ou três romances, de muitos clientes. Hoje percebo que tive que ir de um extremo a outro, do materialismo constante a espiritualidade intrigante. Hoje, trilho o caminho do meio. Gosto de conforto, boa comida, um bom teatro lotadinho, uma roupa bonita. Mas, me sinto plenamente satisfeito em ver as calças Ellus virando bebedeira com os meus amigos. As roupas Colcci virando retiros em meio a natureza. Os tênis substituídos pelos pés descalços, bem unidos a mãe terra. O coração cheio de amor. Acho bonito vaidade, terno e gravata. Mas, vivo tão bem de carinho, afetos, sorrisos, lágrimas, emoções. Sei que não vou curar o mundo, talvez nem uma parcela muito pequena dele. Mas minha vaidade está nos meus seis anos de trabalho desnecessário. Desnecessário sim! Porque de dinheiro nunca precisei, mas daqueles sorrisos, nossa, meu alimento. Seis anos de trabalho desnecessário, mais de 400 pessoas atendidas, um orfanato, um asilo, dois hospitais, 3 cursos de mediunidade, um de magia, 5 giras, um festival de Beltane, 2 renascimentos. É, acho que sou rico sim. E como! Dentro do que para mim tem valor, sou multimilhonário! Tenho uma carreira profissional bem bacana para a minha idade, um namoro intenso e cheio de energia, os amigos mais malucos, presentes e formidáveis. É, a vida pode ser bem boa sem um D & G, um carro zero. Alias, quantos momentos em ônibus, trem, mundo a fora.. Você ainda pode me ver pelas ruas com ou sem uma roupinha bacana, mas sem amor, isso não verás. Agora chega de escrever.. tenho coisas simples para viver..

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

é mais que amizade, é cumplicidade!



O problema de se ter uma vida que é um livro aberto é que algumas pessoas podem não gostar de algumas páginas escritas. Por isso amo de paixão essas duas, porque se elas não gostarem de alguma página do meu livro, pelo menos essa página vai virar baseado! Skapskpaskpak Amooo, meu C3 de paixaum paixudaaa!

Beyoncé - I Am Tour - Florianópolis - 4 de Fevereiro/2010


Beyoncé em números: 570km percorridos, 6 litros de água ingeridos, 11 horas de fila, 16 horas em pé, mais de 40.000 pessoas, 19 horas sem comida, 24 horas sem dormir, 2 horas de show a 12 metros da Diva. Foi impagável ver Beyoncé cantando Ave Maria, vestida de branco, parecendo, digo, sendo uma Deusa. Imensa simpatia, domínio de palco, altivez, energia, glamour, intensidade, beleza e uma voz indescritível. Foi um dia infernal de quente, envolto em uma aura de desconforto e desrespeito, pois Florianópolis deixou a desejar no quesito organização de mega eventos. O público fiel e seleto da Beyoncé foi alvo de uma desordem imensa por parte da organização do evento, esta que recebeu as vaias de mais de 40.000 pessoas por mais de seis vezes. Wanessa surpreendeu mais que a organização do evento. Aliás, Wanessa estudou o público da Diva e cantou um repertório empolgante, sensato e cheio de energia. Ela, ahaZou, e olha que eu nem gosto da nossa misturinha de Sandy com Madonna que ela vem se tornando. Estive na presença de um ótimo antigo amigo e de muitos novos, rescém feitas amizades. Uma fila pode sim ser surpreendente. De Mateus e José Alexandre às mulheres berinjela, um encanto. Beyoncé entrou linda, em um caminhar de glamour e elegância, olhou para o público e se enlouqueceu de amor cantando Crazy in Love. Emocionou com Ave Maria. Encantou com Broken-hearted girl. Provocou reflexões com If I were a boy. Fez todos dançarem com Single Ladies. Me partiu ao meio com Sweet Dreams. Embalou com Video Phone. E simplesmente elevou a todos para um outro mundo com HALO. Fez cada gota de suor, cada bolha nos pés, cada queimadura solar, não ser percebida diante de tamanha repercussão de sua sonoridade. Me arrancou um choro compulsivo ao fechar as cortinas de um dos melhores shows que já fui. Quando me perguntam se ela superou Madonna, respondo com toda a certeza, ela foi única, tal qual Madonna. Não tem como comparar, cada show foi perfeito e combinou com o meu momento interno. Em 2008 eu estava mais Madonna, em 2010 mais Beyoncé, quem sabe não fico um pouco Lady Gaga logo..logo..

RowEnaaa


Você quer continuar? Porque não sei se você percebeu a merda que isso vai dar, mas eu quero continuar, e você? Pense em uma cena de filme, pessoas em uma baladinha na praia, bebida, o céu lindo, uma visão paradisíaca, música, você e quem você gosta gritando que se amam, com os pés firmes nas areias, molhados da água do mar e uma torcida ao fundo emanando um “beija! Beija! Beija!”. Tão cheio de natureza, de vida, de encanto, de excessos e de carinho. Encaixe perfeito dos corpos, sabe quando duas pessoas simplesmente se encaixam e é bom caminhar abraçado, dormir juntos, beijar. E aí, quando os corpos se separam parece que uma parte de você foi eliminada, então o pensamento fica te trazendo todas essas cenas a mente. Ficar te desenhando com as mãos circulando os dedos de leve na tua face, constituindo as melhores cenas das minhas férias. Te desafiar ao estilo: “é, então vai lá e fala com ele”. Fazer academia olhando para você, te buscando com os olhos, te trazendo para próximo de mim com as minhas vontades. Ah, o Barzinho tenso, com a família toda reunida, vitimas de um apronte meu, dos grandes. Ficar horas, horas e mais horas abraçado, encaixado, só curtindo, só sentindo. Nossas caminhadinhas, caminhadonas, meu Deus quantos km, shaushauhsuas O sofá da Lévion, caminhar de mãos dadas na boate, sem existir os lados, sem existir outras pessoas, só existindo você, sem desgrudar. Te dar tchau, nossa quanta dificuldade, mesmo sabendo que logo eu ia te ver. Escutar as tuas histórias, contar as minhas. Achar lindo que quando você acha alguma coisa muito boa diz “vai se foder” antes de contar.. nosOs beijos: os quentes, os suaves, os discretos, os inquietos, os tristes por antecipação. Nós nos beijamos e desde então não nos distanciamos mais... é amor, só pode ser, e se não for é algo muito melhor..

s2


Vou começar esse texto com um relato do cenário que me envolve, no PC um playlist com única e exclusivamente Madonna, a minha direita um pote de 2 litros de sorvete de chocolate branco, na bancada incenso com aroma de frutas, o coração apertadinho e a mente cheia de lembranças de um belo conto de fadas, de muitas fadas! O carnaval nas minhas crenças é conhecido como um festival onde todos os pecados são perdoados, onde você pode se entregar ao fluxo das coisas, viver, amar, sorrir, transar, beber, fazer o que tiver vontade. Na quarta-feira tudo vira pó, uma quarta de cinzas. Eis que me entreguei a essa proposta. Só que para mim, as energias do universo trocaram o profano pelo que há de mais sagrado. No carnaval chegou o amor, que na quarta não virou cinzas, que hoje não virou coisa alguma no diminutivo. Apenas aumentou, cresceu, se divertiu. Na verdade, acho que chamar de amor chega a ser pouco, parece ser algo bem maior, melhor que isso. Bom, de repente não tenha outro nome, apenas, seja verdadeiro. Porque para ser amor, recíproco, tem que ser divertido, inexplicável, cheio de questionamentos, cheio de encaixe, toque, olhar, palavras. “sabe quando você é criança e olha um brinquedo em uma loja, você não sabe o porque, nem como vai brincar direito com ele, você só sabe que o quer para você” e eu “só sei que quero viver um eterno carnaval”. Sabe quando você é tocado e vem aquele calorzinho, que te arrepia, te suaviza, te encanta, te faz sentir único, acolhido, envolvido, excitado. É talvez não seja um conto de fadas, mas sim de muitas fadas, gnomos, salamandras e outras criaturas do imaginário, pois se existe mesmo essa coisa de mundo imaginário foi de lá que você surgiu...um amor ultrapassando distancias. Como nós mesmos afirmamos “nem o tempo, nem a distância, nem terceiros interferem nesse círculo”.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Câncer, e seus ensinamentos...

A gripe, que na minha infância se pegava por andar de pés descalços, evoluiu muito, agora vem do frango, do porco, ganhou até status de A, B ou C, H1N1 e por aí vai. Mas, dessas invenções modernas a que mais me perturba é o câncer. Você está se multiplicando o tempo todo. Suas células estão em constante renovação. Muitas morrem, o tempo todo. E outras tantas se multiplicam. É mágico! O ser humano tem a capacidade de se reinventar não só no pensamento mas também corporalmente. Até que, por um motivo qualquer, ainda muito mal explicado, uma célula, uma única célula filha da puta, resolve se multiplicar de forma diferente das demais. Ela não é você! Não tem a sua energia, o seu DNA, mas está em você, crescendo. O câncer é um organismo estranho, desarmônico, que se alimenta de você para te destruir. E também para ensinar. O câncer nunca é individual. Sempre disse isso e continuarei afirmando. Esse professor chamado câncer é familiar, é social. “a, você sabia que a fulana está com câncer”, mentira. Porque na verdade, a família da fulana é que está. Câncer é uma doença familiar. Uma briga, contra um grupinho sem vergonha de células tortas que se multiplicaram a fú. Uma briga a ser comprada por todos os familiares, em união, armados com carinho, gratidão, dinheiro, empenho e solidariedade. Você deve, a sua maneira estar presente. Fazer-se presente. Estenda a mão. Melhor do que quimioterápicos, cirurgias, mais eficiente até mesmo que a religião é o bom medicamento da “mão estendida”. Perceber-se acolhido, amado, bem quisto ataca ferozmente qualquer célula cancerosa. E no mais, é ensinar e aprender. O câncer é um professor e tanto. O método de ensino é questionável, mas o aprendizado duradouro. Todos nós temos um prazo de validade, renovável perante nossas atitudes e compromissos firmados com “o povo lá de cima”. A minha família adoeceu, de ambos os lados, agora é hora de se armar, aprender, lutar e ensinar. Estou convocando soldados, quem se armará comigo? Já me considero com um bom exército: anjos, orixás, médicos do espaço, agora começaram o alistamento dos seres humanos. Ah, e por favor, cuidado com o maior agravante do câncer, com o que mais mata, estou falando dessa tal de pena. Não sinta pena. Se comova, sim. Mas, pena não! Cada um sabe dos compromissos que firmou antes de pisar nessa terrinha abençoada e bandida que é este planeta. “ah coitadinha, está doente”, coitado de você que pensa assim! Adoecer é um ato de coragem, é permitir que o corpo revele o que está na mente, nas emoções. Adoecer é ser verdadeiro. Então, estamos combinados! Se você é corajoso, não é fã da peninha, quer aprender e ensinar, é solidário e afetuoso, aliste-se! Venha para esse exército.

Sem explicação!


Que Deus é meio debochado, eu já suspeitava. Porque essa história de escrever certo por linhas tortas, meu filho, que bobagem. É deboche mesmo! Você está a mercê do mais puro e intenso deboche divino. Porque além de debochado Deus é desorganizado. Você já observou que cada vez que você arruma a sua vida, põe as coisas no lugar, alguma coisa acontece e tudo se renova, se modifica e “meu Deus” que bagunça que fica. É você solucionar uma coisa e puffff, surge uma outra para ser resolvida. Na verdade, acho que talvez não se trate de um deboche, mas Deus deve mesmo é ser uma mulher. Porque essa história de seguir o coração, de querer tudo certinho no lugar, de ser exigente é tipicamente feminina. Aí, de momentos em momentos, não muito bem regulados, Deus resolve menstruar. Aí meu filho, nós meros seres humanos é que agüentamos a TPM divina com todas as modificações que vem com ela. Por vezes vendavais, outras perdas de emprego, ou o surgimento de um novo amor. Pode ser pior, um amor antigo pode reaparecer. As vezes me acho meio masoquista, mas sou extremamente apaixonado pela vida na terra, esse ciclo menstrual divino todo desregulado.
Há o que se chame de desejo
Aquele suspiro que percorre uma certa distância
Sem chegar no alvo certo
É quando olhares bastam
Os toques são levados pelo pensamento
Os toques que relembram.
Revivem.
Renovam-se.
Existem histórias que ultrapassam os beijos.
As distâncias. As fronteiras.
São reais ao puro toque.
Toque que nos leva as estrelas,
Essas sempre como testemunha.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O que as mulheres querem (por um homem)

Um homem precisa ter um corpo bonito. Sim, ele é necessário. Afinal de contas, uma barriguinha, gordurinhas e pelanquinhas não são nenhum atrativo sexual. Um homem precisa ser inteligente. Culto, eu diria. De nada adianta o corpo bonito sem uma inteligência presente. Futebol é legal e uma cervejinha gelada tem o seu valor, mas esqueça, não é isso que as mulheres querem. Elas precisam de muito mais do que isso. Dinheiro é bom. Aliás, muito bom. Mas, se você resolver viver só a procura dele, você é que deixará de ser bom. Talvez se torne uma agradável carteira. Bom, não serás mais. Corpo bonito, inteligente, empreendedor na medida certa..hummm.. Educado! Arrotar e depois dizer “te amo” não é nada romântico! Um homem também precisa de mira, acertar no alvo! Não, não estou falando de bocetas, mas sim da tampa do vaso. Custa acertar? Baixar a tampa um exagero, nem comentarei a respeito. Tem que ser bom de cama. Essa idéia que as mulheres são certinhas, que não gostam de ousar, meu filho esqueça já isso! As mulheres gostam de inovar na cama. De ter seus corpos tocados, beijados, levemente mordidos. Acredito que no fim das contas, o que elas menos gostam é de serem comidas. Não as coma, as aprecie. Sem moderação. Com educação e afeto. Um homem precisa ser um bom ouvinte? Mentira! As mulheres não querem ser ouvidas. Elas querem dialogar. Portanto, responda! E de preferência algo melhor que um “ohum” ou um “humm, pois é”. Responda pelo menos algo que tenha a ver com o assunto em questão. Participe da vida dos seus filhos. Eduque-os. Elas gostam de pais presentes. Mas, vou resumir essa ladainha toda. Mais do um corpo bonito, educação, mira, diálogo as mulheres querem presença! Não importa se é um momento célebre ou um desastre. Elas te querem presente. Como uma testemunha de seus atos falhos e certeiros. Participe da vida da mulher. Presença é 90% de toda a conquista. Depois só não esqueça de periodicamente reconquistá-la. Ah! E tenha uma cara de safado. Não precisa ser. Mas a “lata de cachorro” meche com a libido feminina. Elas negam, mas é um atrativo e tanto!

Campo nem sempre bom...





Poderia ter uma história feliz para contar. Mas, não tenho. Ou melhor, tenho uma história linda para contar, que terminou com um show de realismo. Sabe quando você se sente capaz de alcançar a lua com os dedos das mãos, assoprar as nuvens, beijar as estrelas, de tão alto que os teus pensamentos e sentimentos vão? E de repente a única coisa que você sente são seus pés, fixos no chão, trêmulos. Vou deixando o lado poético de lado e vou narrando a situação. Fui ao município de Campo Bom, aqui mesmo no Rio Grande do Sul, para um show. Talvez o mais belo do ano. Acompanhado. Feliz, envolvido, entusiasmado, sabe quando você tinha fechado uma porta da sua vida, e ela aos poucos vai se abrindo e trazendo mais felicidade do que qualquer outra coisa. Nesse entusiasmo apaixonado, em uma parada de ônibus fui abordado por três policiais, cujo um em especial me indagou, referindo meu comportamento como sendo um tal de “gesto obsceno”. Um abraço, de suas pessoas que se gostam, em público foi tratado como obscenidade. E como último questionamento, o policial me perguntou se eu não tinha educação. Educação? Surtei. Para mim obscenidade é a “robalheira” sem escrúpulos que ocorre no governo brasileiro. Obsceno é uma mãe abandonar um filho no leito de um hospital. Obsceno é um deficiente físico não ter acesso a alguns lugares público. Um surdo não ser compreendido. Um amor não ser correspondido. É, a vida é mesmo cheia de obscenidades, esses atos impensados, que não devem ser expostos ao público. De fato, crimes, abandonos, estupros, agressões são mesmo gestos obscenos. Agora, os recatados que me desculpem, mas um abraço, um aperto de mão ou qualquer manifestação de afeto jamais será um ato obsceno. Amores podem ser puros ou marotos, levados ou calmos, intensos ou brandos, mas nunca serão obscenos! Porque todo ou qualquer tipo de amor deve ser demonstrado em público. Bom, diante disso, julgo desnecessária grandes explicações sobre eu ter ou não educação. Nesse sentido, meus pais foram impecáveis. Me ensinaram que não devo baixar minha cabeça para nada e que o que há de belo, deve ser manifesto, para contagiar, multiplicar, transcender. Preconceito na idade dos meus avós é compreensível, na dos meus pais questionável, na minha geração inadmissível, vindo de um funcionário de segurança pública, um crime. Mas, apesar do pequeno baque cultural, continuarei educado. Pois na minha educação, manifestar homo-afeto é natural, bonito, simplesmente flui. Não foi o primeiro preconceito, não será o último. O que não terei é preconceito comigo mesmo. A era dos armários acabou, quer você goste ou não de nos ter nas ruas, emanando amor, felicidade e entusiasmo. Me animei.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um conto erótico..


Primeiro achei muito bagaceiro fazer um relato erótico. Depois, fui analisando que o erotismo, de bagaceiro não tem nada. É bom fantasiar, é saudável. Faz você se sentir vivo, puro, sem medo dos seus desejos mais íntimos, sexuais ou não; amorosos ou não; limpos ou não. Todos nós temos um modelo de uma transa perfeita, ao seu modo, com muito de você mesmo. Sim, porque para o sexo ser perfeito, deve conter muito de você mesmo. Você deve manifestar sua personalidade, o seu “eu”, no toque, no beijo, no carinho, é necessário estar presente. Sexo não é para os ausentes. E se for com muito carinho, amorosidade, melhor! Minha fantasia sexual perfeita seria assim: marcaria um encontro depois do trabalho, trabalhar para mim é muito prazeroso. Trabalho de branco, e “me gosto” de branquinho, em especial de calça branca, médio justa, médio folgada. Chegaria de branco! Cumprimentaria olhando nos olhos, com vontade de beijar a boca, mesmo sabendo que o lugar não permitiria. O levaria, em uma sutil caminhada até meu apartamento. Onde já no elevador, como um imã, os corpos se aproximassem, com os lábios se tocando de leve. Acredite, nessas condições 12 andares parecem uma eternidade. Abriria a porta, com sutileza, e aí então, os beijos ficariam mais intensos, regados a saudade misturada a entusiasmo, com vontade de conversar somado a tesão, sensações que parecem opostas, mas que com a gente casariam super bem. Eu sentiria o seu toque firme, carinhoso, em conjunto com um olhar cheio de malandragem. Não aquela malandragem má, cachorra, mas aquele olhar com malícia e sinceridade. As mãos ora me conduziriam, ora seriam conduzidas. Sempre com muitos beijos, não me imagino sem os beijos. Transaríamos, atentos um ao prazer do outro, sem medo. Com envolvimento. Terminando abraçados, suados, sujos, cansados, felizes. Recompostos, tomaríamos um banho, a luz de vela e ao aroma de incenso, trocando carícias, sentindo a água. Nos secaríamos, e com a toalha na cintura iríamos para a sacada, abraçados, olharíamos para a Lua, melhor ainda se fosse Lua Cheia, daquelas que parecem iluminar a cidade inteira. Seríamos só nós dois, o abraço e a Lua. Trocaríamos desejos de estarmos juntos mais vezes, olhando nos olhos e trocando carinhos. Sempre com muitos carinhos. E, quando o visse partir teria aquela certeza de que não seria uma transa casual, mas sim o início de uma história a dois. Com doses de loucura e carinho. Para ser uma boa história tem que ter muito carinho, as doses de loucura e óbvio muita cumplicidade. Quando você enxerga nos olhos do outro que o seu interesse não é em dinheiro, em garantir um futuro ou qualquer outra coisa, mas sim em você mesmo, no que você pode fazê-lo sentir, suar, suspirar, enxergar, viver. O mágico é quando você percebe que a outra pessoa respira você, transpira você, confia e é merecedora de confiança. Mágico é quando tem carinho, envolvimento, respirações profundas e óbvio! Aqueles momentos em que você perde o fôlego. Se eu fosse pensar em uma noite perfeita, ela seria exatamente assim, carinhosa, com banho a luz de velas e com um abraço forte ao contemplar a Lua. E você? Como seria a sua noite perfeita? Pense, fantasie, deixe a mente rolar, a vida é super prazerosa, sinta o prazer do viver.

Garoto Malvado!

Agora serei um garoto malvado! Te desejei, te amei, te respirei, fiz a comida que você mais gostava, passei na frente do teu trabalho só para te ver sorrindo através do vidro, inventei mil desculpas para estar ao teu lado. Dei o melhor de mim. Apostei! Planejei! Me envolvi e.. Você foi embora. Simplesmente foi embora. Porque resolveu viver uma história qualquer com um alguém que você já tentou duas ou três vezes ser feliz, e não foi! Amar é complicado e doar-se, bom doar-se um erro. Quando nós nos doamos em excesso, perdemos o melhor de nós mesmos, nos negligenciamos. A partir de hoje, não me negligencio mais, nem um pedacinho de mim mesmo. Somente dois seres completos e em sintonia conseguem ser felizes juntos. E insistir, tramar, chantagear é um baita erro. Seguir em frente, o mais sábio, afinal de contas não quero alguém do meu lado porque sou inteligente, dedicado, ou qualquer uma dessas qualidades confortáveis a todos. Quero alguém do meu lado pelo que sou, represento, calo, pelo que em mim é sujo ou limpo. É ilusão acreditar em pessoas perfeitas, as que mais se aproximam da perfeição são tediosas e previsíveis. É, pessoas perfeitinhas são extremamente previsíveis, vivem seguindo a cartilha. Não seguirei mais cartilhas. Serei um garoto malvado, porque me apaixonei e fiquei no caminho. Serei malvado o suficiente para me colocar como sendo a pessoa mais importante da minha vida. E serei tão mal, que quando me apaixonar novamente, provavelmente cometerei os mesmos erros, e acabarei me doando demais. Aí eu escrevo uma nova crônica e o ciclo recomeça...

domingo, 22 de novembro de 2009

Hoje conversei com anjos, sobre muitos assuntos..



Já fazia algum tempo que não retirava um tempo para essas diálogos, muito mais internos do que externos..mas também, fazia um tempo que eles não me paravam. E acreditem, eles param mesmo! Antes, era rotineiro o convívio com os mortos, posso afirmar com toda a segurança do mundo que até a metade da minha faculdade, convivi mais com mortos do que com os vivos. Hoje aprendi que os vivos também tem os seus encantos. Pois bem, um dia um leve mal estar no estágio, no outro uma queda de pressão arterial seguida de náuseas, e hoje? Bem, hoje acordei de um jeito muito diferente do qual eu havia dormido. Meu corpo resolveu me parar para refletir, para rezar, para acalmar. Eu não havia notado que a vida tinha se tornado mecânica. Rotineira. Tão previsível. Percebi que havia desanimado, e que eu posso sim desanimar as vezes, mas não preciso desistir. Eu havia desistido. Aí, doeu. O corpo doeu. Porque a mente a algum tempo já vinha doendo. Então olhei para os céus e pensei: porque comigo? Eu que cuido de tanta gente? Faço atendimento voluntário? [quase barganhando um crédito pelas minhas boas ações, que de forma alguma anulam as ruins] Já fiz tanto, por tantos! Porque agora, período que mais estou atendendo, me divertindo, me reabrindo até para o amor, eu tenho que estar com essa puta dor nas costas? O mais irônico é que, assim como lançamos as perguntas, eles lá em cima atiram, literalmente, as respostas. Foi quando percebi que meu corpo estava me parando, porque meu espírito não estava conectado com minhas atitudes, vezes desanimadas no profissional, vezes mecânicas. Havia um descontentamento entre minhas crenças e minhas atitudes. Aí, fui parando, para ir me modificando. Já disse para mais de 400 pessoas, com certeza, que o corpo dá os sinais, e que as dores são na realidade ensinamentos. Quase sempre somos vitimas de nossas próprias teorias. Hoje conversei com anjos, sobre muitos assuntos. Você tem conversado com anjos? Não!? E o corpo já começou a doer?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Decepção!

Poderia falar sobre o amor, amizade ou espiritualidade. Mas, não, falarei sobre a decepção. Você pode prevenir uma série de doenças praticando atividade física, reeducando a alimentação, fazendo exames periodicamente. Mas, como prevenir de se decepcionar? Decepção é quando você tem aquela vontade louca de comer pizza de calabresa, e sabe que a noite vai ter, passa o dia todo ansiosamente esperando, e quando chega na pizzaria o garçom te diz: hoje não tem calabresa. Você poderia dizer que o problema é o garçom, a pizzaria ou a ausência da calabresa. Mas, não. O problema é você que esperou demais. Que fez um projeção. Ainda assim, pizza é pizza! Seja de queijo, milho ou portuguesa. A questão é que você esperava calabresa. Assim como no dia dos namorados, se você esperar um buquê de rosas e ele te trouxer apenas um botão você vai se decepcionar. Agora, se você não esperar nada, um botão será uma surpresa e tanto! Difícil é trocar a pizza e as rosas pelas coisas que essas metáforas realmente significam. O trabalho, saúde, envelhecimento e os relacionamentos afetivo-sexuais. Como viver, sem esperar nada? Por um lado livre das decepções, por outro, parece tão sem metas, objetivos. É, meu amigo, o melhor é nem esperar muito, nem se ausentar das expectativas. Bom mesmo seria simplesmente deixar as coisas fluírem. Mas, sei que essa filosofia “tanto faz” não traz crescimento algum. Enquanto as respostas e a cura para a decepção não vem, continue com a granola, o yoga e os exames de sangue, eles tem a sua utilidade.