segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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Vou começar esse texto com um relato do cenário que me envolve, no PC um playlist com única e exclusivamente Madonna, a minha direita um pote de 2 litros de sorvete de chocolate branco, na bancada incenso com aroma de frutas, o coração apertadinho e a mente cheia de lembranças de um belo conto de fadas, de muitas fadas! O carnaval nas minhas crenças é conhecido como um festival onde todos os pecados são perdoados, onde você pode se entregar ao fluxo das coisas, viver, amar, sorrir, transar, beber, fazer o que tiver vontade. Na quarta-feira tudo vira pó, uma quarta de cinzas. Eis que me entreguei a essa proposta. Só que para mim, as energias do universo trocaram o profano pelo que há de mais sagrado. No carnaval chegou o amor, que na quarta não virou cinzas, que hoje não virou coisa alguma no diminutivo. Apenas aumentou, cresceu, se divertiu. Na verdade, acho que chamar de amor chega a ser pouco, parece ser algo bem maior, melhor que isso. Bom, de repente não tenha outro nome, apenas, seja verdadeiro. Porque para ser amor, recíproco, tem que ser divertido, inexplicável, cheio de questionamentos, cheio de encaixe, toque, olhar, palavras. “sabe quando você é criança e olha um brinquedo em uma loja, você não sabe o porque, nem como vai brincar direito com ele, você só sabe que o quer para você” e eu “só sei que quero viver um eterno carnaval”. Sabe quando você é tocado e vem aquele calorzinho, que te arrepia, te suaviza, te encanta, te faz sentir único, acolhido, envolvido, excitado. É talvez não seja um conto de fadas, mas sim de muitas fadas, gnomos, salamandras e outras criaturas do imaginário, pois se existe mesmo essa coisa de mundo imaginário foi de lá que você surgiu...um amor ultrapassando distancias. Como nós mesmos afirmamos “nem o tempo, nem a distância, nem terceiros interferem nesse círculo”.

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