quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O inaceitável é ser "comum"


Vivemos em um mundo onde as pessoas acreditam que o feijão com arroz bem feitinho é o suficiente. Mentira! Quem é que ainda se contenta com o básico? Com o corriqueiro? Quem tolera fazer as mesmas coisas, de maneira repetida e sistemática, sem um propósito? Você passa quatro ou cinco anos numa faculdade aprendendo que “assim funciona” ou “assim não funciona” sem se questionar em relação ao sistema. Aí, o seu molde social, te diz que só serás feliz com um relacionamento fixo e estável. Ganhando muito dinheiro. E você acredita e segue o molde. Sem perceber que esse molde não é seu, apenas foi feito para você. Oras, faça seu próprio molde de vida, sempre deixando um espaço para que as coisas inesperadas surjam. Ah! As coisas que fogem dos moldes! Como é difícil não ser convencional, não seguir as regras sociais. Quem foi que escreveu essa bobagem? De que os tolos tanto acreditam, de que menino tem que gostar de menina? De que fisioterapia é a terapia somente do corpo? Que gaúcho ou é gremista ou é colorado? Que você precisa ter filhos ou gostar de criança? Que sexo é pecado? Masturbar-se um egoísmo? Que rir é inconveniente? Que ser normal é bom? Quando no entanto a normalidade é apenas comum e o torna mais um, no meio de tantos, que não geram nenhum fascínio. Tudo o que fascina é diferente, ousado, regado a retidão e personalidade. Um tempo atrás eu rezava por saúde, dinheiro, pelos meus familiares, hoje rezo para não ser comum. Que Deus não me permita desanimar por pensar diferente, que não me torne alguém comum. Antes exagerado, pecador, ousado, inconveniente, metido! Do que comum. Afinal de contas, ser comum é tão... tão.. comum.

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